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Ralmir Santos Flôr

Ralmir Santos (Professor)

Estudante de Engenharia

Coordenador Geral da Frente Para

Desenvolvimento

Sustentável das Cidades



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Energia sustentável
Energia sustentável

 

 

 

 

 

 

O combustível fóssel precisa realizar o seu grande papel: a transição para fonte de energia sustentável.

 

 

Agora que o Brasil é auto-suficiente em petróleo,

 tem a oportunidade de realizar investimentos em outras fontes renováveis de energias,

garantindo através de pesquisa e novas tecnologias,

condições de sustentabilidade para as futuras gerações.

O combustível fóssil precisa realizar o seu grande papel,

A transição para uma energia sustentável.

Alguns estudos já confirmam que o petróleo está com seus anos contados.

Avançamos com o etanol, agora precisamos ser mais audaciosos.

 

Coordenador Nacional da Frente

Ralmir dos Santos

 

tirando onda

É possível extrair energia do mar?

As ondas têm uma vantagem sobre outras formas de energia sustentável: são constantes, o que permite a produção regular de eletricidade, sem tanta oscilação

Camila Paulos - Mundo Estranho - 11/2013

Lígia Duque

*Pergunta da leitora - Alessandra Reis, São José da Boa Vista, PR

Sim, aproveitando o movimento das ondas. Essa fonte tem uma vantagem sobre outras formas de energia sustentável: as ondas são constantes, diferentemente do vento e do sol, o que permite a produção regular de eletricidade, sem tanta oscilação.

A primeira usina do tipo foi construída na França, em 1966, e, hoje, há pelo menos 15 operando pelo mundo, a maioria ainda não comercialmente. Uma dessas, a primeira da América Latina, está no Brasil, no Porto do Pecém, no Ceará.

Desenvolvida pelo Laboratório de Tecnologia Submarina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com tecnologia brasileira, ela ocupa uma área de 200 m2 e produz 600 kWh/dia, o suficiente para alimentar mais de 300 casas.

COMO FUNCIONA O MOTOR DE MARÉS DO CEARÁ
Ondas ativam sistema que joga água pressurizada em turbina

1. No mar, estão dois braços mecânicos com flutuadores nas pontas. A água agita os flutuadores para cima e para baixo, movimentando os braços: a subida significa aumento na pressão exercida, enquanto a descida causa diminuição. Essa pressão recai sobre uma bomba hidráulica instalada em terra

2. A bomba repassa a pressão para o acumulador pneumático. Trata-se de uma câmara preenchida parte por água doce (sem ligação com a do mar), parte por gás, sendo que as duas são separadas por um pistão. Quando a pressão vem pela tubulação, transmitida pela bomba, o pistão é empurrado para cima, abrindo passagem para que a água escape por um cano

3. Por esse cano, o líquido passa com uma força equivalente à de uma queda d¿água de 400 m de altura. Esse jato cai sobre as pás de uma turbina, igual às usadas em usinas hidrelétricas. Conforme gira, o gerador da turbina transforma a energia mecânica da água em energia elétrica, que é repassada para a rede por meio de cabos

LABORATÓRIO SUBMARINO
O movimento do mar também tem sido aproveitado em Fernando de Noronha (PE), mas de forma diferente. Grandes pás flexíveis são movimentadas pelas agitações sob as ondas e acionam um pistão na base do equipamento, que empurra óleo por uma tubulação e ativa a turbina de um gerador. Tudo isso no fundo do mar, em uma profundidade de cerca de 20 m e a 300 m da praia. A energia é levada à ilha por meio de cabos submersos

CONSULTORIA Paulo Roberto da Costa, engenheiro e pesquisador, e Gustavo Araújo, diretor de infraestrutura de Fernando de Noronha